O governador do Amapá, Clécio Luís, realizou nesta quarta-feira, 19, uma conferência virtual com analistas do mercado de óleo e gás do Banco Santander, o terceiro maior banco privado do Brasil. O encontro, realizado no Palácio do Setentrião, em Macapá, teve como objetivo apresentar as potencialidades econômicas do estado, com foco nos setores de energia, recursos naturais e bioeconomia, visando atrair investimentos estratégicos.
Durante a reunião, Clécio Luís destacou o Amapá como uma “fronteira de oportunidades” e a “porta continental para o mercado europeu”. Ele ressaltou os ativos únicos do estado, como sua localização estratégica, vastos recursos naturais, potencial energético e a ausência de conflitos agrários ou trabalhos análogos à escravidão, fatores que criam um ambiente político estável e favorável para parcerias e investimentos.
“Queremos tornar o Amapá forte a partir do setor privado. Temos muito a oferecer: o estado mais preservado do país, com grande potencial energético, recursos florestais, uma fronteira com a França e um domínio atlântico, onde queremos que aconteça a exploração de petróleo”, afirmou o governador.
Amapá no cenário global
Clécio Luís também enfatizou o papel estratégico do Amapá no cenário global, especialmente durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada em Belém em 2025. Ele destacou que o estado tem condições de se tornar um exemplo de desenvolvimento sustentável, com foco na bioeconomia e em negócios que valorizem a preservação ambiental.
“Vamos surpreender na COP e queremos parceiros para levar o nome do Amapá ao mundo. Os maiores ativos e vantagens comparativas estão aqui. O objetivo é transformar esses ativos em negócios concretos, com foco na bioeconomia. O estado oferece um arsenal de possibilidades, com o potencial de viabilizar a Amazônia por meio de negócios sustentáveis”, ressaltou.
Potencialidades destacadas
O governador apresentou as principais vantagens competitivas do Amapá, incluindo:
Recursos naturais: Floresta, extrativismo, mineração e turismo.
Energia: Potencial em energia solar e um setor energético promissor.
Logística: Localização estratégica e infraestrutura favorável para o comércio internacional.
A reunião contou com a participação do diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá, Wandenberg Pitaluga Filho, além de representantes do Banco Santander, como o chefe de Óleo e Gás da Corretora Santander Brasil, Rodrigo Almeida; o chefe de Análise Política, Carlos Nepomuceno; e a analista política, Ana Muniz.
Próximos passos
O encontro reforçou o compromisso do governo do Amapá em atrair investimentos que impulsionem o desenvolvimento econômico do estado, alinhando crescimento e sustentabilidade. Com a COP 30 no horizonte, o Amapá busca se consolidar como um modelo de bioeconomia e um destino estratégico para negócios sustentáveis, tanto no Brasil quanto no exterior.