Nesta quarta-feira, 17 de julho, o governador Clécio Luís vistoriou o andamento das obras da segunda etapa do Hospital Regional de Porto Grande, iniciadas há 10 dias pelo Governo do Amapá. O projeto prevê a implantação de 153 leitos para atender a região perimetral do estado, incluindo Pedra Branca do Amapari, Serra do Navio, Ferreira Gomes e Tartarugalzinho. Esta ação faz parte do Plano de Governo, que destaca a saúde como prioridade absoluta.
Com previsão de entrega em aproximadamente 2 anos, a nova unidade beneficiará mais de 100 mil pessoas, oferecendo serviços de internação, urgência, pediatria, maternidade, exames de imagem e cirurgias de pequeno e médio porte. O hospital terá salas cirúrgicas, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e estruturas para atendimento ambulatorial, além de um heliponto para agilizar o transporte de pacientes.
"Não estamos apenas construindo um prédio, estamos criando um ambiente que salvará vidas. Este hospital proporcionará desde nascimentos até cirurgias, garantindo atendimento digno para a população", destacou o governador Clécio Luís.
A obra é coordenada pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf), com recursos financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) e pelo Tesouro Estadual. O canteiro de obras atualmente emprega 50 trabalhadores, número que poderá aumentar para 200 conforme o avanço do projeto.
"Estamos focados na etapa das fundações, e em breve, quem passar por aqui verá o prédio edificado. Realizaremos inspeções para garantir que as fundações estejam de acordo com as normas e especificações do projeto, além de verificar a qualidade das ferragens e do concreto", explicou o secretário de Infraestrutura, David Covre.
A primeira etapa do hospital, com o prédio já concluído, está em processo de licitação para aquisição e operacionalização de equipamentos e serviços, que incluem insumos e aparelhos médicos. Ainda neste segundo semestre, serão ativados, inicialmente, 34 leitos para internação clínica e cirúrgica, observação, recuperação e estabilização. O hospital será gerido pela Fundação de Saúde (Fundesa), empresa pública do Governo do Amapá.
"Nosso objetivo é oferecer todos os serviços que essa estrutura pode proporcionar, incluindo urgência, emergência, consultas ambulatoriais e cirurgias eletivas de pequeno e médio porte. Queremos atender todas as necessidades dos pacientes desta região", reforçou a diretora-presidente da Fundesa, Gisela Cezimbra.