Nos dias 15 e 16 de agosto, o Governo do Amapá promoveu blitze educativas em Porto Grande e Macapá, com o objetivo de intensificar as ações de prevenção e combate à violência contra a mulher. As atividades integram a campanha nacional do Agosto Lilás, que este ano tem como tema "Feminicídio Zero".
As blitze, realizadas na Rodovia Perimetral Norte em Porto Grande e na Rua Adilson José Pinto Pereira em Macapá, foram coordenadas pela Secretaria de Políticas para Mulheres, com o apoio de mais de 20 órgãos e instituições que compõem a Rede de Atendimento à Mulher (RAM) no estado.
Em Macapá, a blitz na Zona Norte abordou diversos cidadãos em um dos cruzamentos mais movimentados da capital. A delegada Marina Guimarães, da Delegacia Especializada de Crimes contra a Mulher, destacou a importância da presença da Polícia Civil nessas ações para sensibilizar a população, especialmente os homens, com o objetivo de reduzir os índices de violência no estado.
Durante as blitze, foram divulgados os canais de atendimento especializado à mulher, como os números 180, 190 e (96) 98402-7649, além dos serviços oferecidos pela RAM do Amapá, incluindo assistência social, enfermagem, assessoria jurídica, apoio psicológico e fisioterapia.
"Nosso principal objetivo é levar informação e acolhimento para mulheres e meninas, e é gratificante contar com o apoio de instituições como o Tribunal de Justiça, as Polícias Civil e Militar, a Guarda Municipal e a Casa Abrigo Fátima Diniz, além dos nossos centros," afirmou Larissa Rocha, gerente da RAM do Amapá.
Em Porto Grande, a ação foi liderada pelo Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram). O mototaxista José Uilson, um dos abordados pela blitz, elogiou a iniciativa, enfatizando a importância de fornecer à população mais informações sobre o combate ao feminicídio.
Suzete Sousa, coordenadora do Cram de Porto Grande, destacou o impacto positivo da blitz na Rodovia Perimetral Norte, uma área com alto fluxo de pessoas. Segundo ela, "ações como essa são essenciais para sensibilizar a população, e foi inspirador contar com o apoio de mulheres que superaram situações difíceis e agora mostram que é possível romper o ciclo de violência."