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Avanços históricos nas políticas de igualdade de gênero no Amapá marcam 2024

O Amapá também teve destaque no cenário nacional e internacional, participando de debates na ONU e no Pacto de Prevenção aos Feminicídios, coordenado pelo Ministério da Mulher.

Redação
Por: Redação
06/01/2025 às 20h08
Avanços históricos nas políticas de igualdade de gênero no Amapá marcam 2024
Manifestações de enfrentamento ao feminicídio

Ao longo de 2024, o Governo do Estado do Amapá consolidou avanços significativos nas políticas públicas voltadas para a igualdade de gênero. Por meio de ações coordenadas, atividades educativas e parcerias estratégicas, os municípios do estado fortaleceram a Rede de Atendimento à Mulher, ampliando o acesso à informação e ao suporte em situações de violência de gênero.

A Secretaria de Políticas para Mulheres (SEPM) liderou iniciativas que impactaram diretamente milhares de vidas. De janeiro a novembro, os Centros de Referência no Atendimento à Mulher (Cram) e os Centros de Atendimento à Mulher e à Família (Camuf) registraram mais de 13.360 atendimentos em Macapá, Santana, Mazagão, Porto Grande, Laranjal do Jari e Oiapoque. Esses serviços também incluíram o Centro Ama-LBTI, dedicado às mulheres lésbicas, bissexuais, transexuais e intersexo, destacando-se como referência em inclusão e acolhimento.

A maior parte das demandas atendidas envolveu assistência social, jurídica, psicológica, enfermagem e fisioterapia. Os dados apontaram que mulheres entre 35 e 44 anos, com ensino médio completo, foram o público mais atendido, sendo a residência o principal local das agressões relatadas.

“Ao encerrar o ano, temos a certeza de que avançamos significativamente, embora ainda haja desafios estruturais. O sucesso obtido é resultado da colaboração entre o Governo do Estado e os órgãos da Rede de Atendimento à Mulher”, afirmou Adriana Ramos, secretária da SEPM.

Principais conquistas de 2024:

  • Lançamento da cartilha sobre a Lei Maria da Penha em línguas indígenas: Em parceria com o Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), a cartilha foi distribuída entre os povos originários, ampliando o acesso às informações sobre direitos e proteção.
  • Empoderamento financeiro: Cursos de capacitação em empreendedorismo, com apoio de empresas como Meta e Mercado Livre, promoveram a autonomia econômica feminina.
  • Ampliação da inclusão: A transformação do Núcleo em Centro Ama-LBTI garantiu maior autonomia para o atendimento de saúde e cidadania à população LGBTQIA+.
  • Ações educativas e preventivas: Iniciativas como o “Bloco Medida Protetiva” no Carnaval, campanhas como “Março de Lutas” e “16 Dias de Ativismo”, e apoio a manifestações contra o feminicídio fortaleceram a conscientização e a luta pelos direitos das mulheres.

O Amapá também teve destaque no cenário nacional e internacional, participando de debates na ONU e no Pacto de Prevenção aos Feminicídios, coordenado pelo Ministério da Mulher.

Para 2025, a gestão planeja ampliar e modernizar as estruturas de atendimento, com a reforma do Cram de Macapá já em andamento e previsão de inauguração em janeiro.

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