Cerca de 170 trabalhadores que prestavam serviço para a Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá (CTMac) denunciam que foram demitidos sem aviso prévio e ainda não receberam os valores devidos. Muitos deles enfrentam dificuldades financeiras, como atraso no pagamento de aluguel e contas básicas, e exigem um posicionamento da empresa.
A situação gerou revolta entre os ex-funcionários, que relatam não terem sido sequer informados com antecedência sobre o desligamento. “Nos garantiram que ficaríamos no projeto até março, até que tudo fosse legalizado sobre os novos cartões de transporte. De repente, disseram que ‘sexta-feira é o último dia de vocês’”, relatou Ehiane Costa, uma das trabalhadoras afetadas.
Além da demissão abrupta, a maior preocupação é a falta de pagamento. Segundo os funcionários, já se passaram 15 dias e ainda não houve nenhuma reunião oficial para esclarecimentos. “A gente ia para a garagem da empresa, pegava o serviço às cinco da manhã e largava às 13h. Agora, fomos pegos de surpresa, e os pais de família ficaram completamente desorientados”, disse outro trabalhador.
Dificuldades financeiras e incerteza
Sem salários, muitos enfrentam despejo iminente, corte de energia e dificuldades para sustentar suas famílias. Para ajudar os colegas em situação mais grave, um grupo de trabalhadores organizou uma vaquinha para a compra de itens básicos, como alimentos e leite para crianças.
Durante a apuração da reportagem, a Prefeitura de Macapá realizou repasses aos ex-funcionários, mas, segundo os trabalhadores, o valor pago não chega a 10% do que é devido.
Até o momento, a CTMac não se pronunciou oficialmente sobre as demissões e os pagamentos atrasados. Os trabalhadores seguem cobrando uma resposta da empresa e esperam uma solução justa para o problema.
E agora?
A reportagem segue acompanhando os desdobramentos dessa situação. Enquanto isso, os ex-funcionários se mobilizam para pressionar a CTMac e a Prefeitura por uma resolução transparente e ágil.