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Macapá, AP
Na noite desta sexta-feira, 29, a Praça do Fórum foi palco da abertura do Festival Afromarabatuque, um evento que celebra as manifestações culturais afro-brasileiras e amapaenses, marcando o início das festividades do Viva Santana, em homenagem aos 37 anos de criação do município.
A prefeita em exercício, Isabel Nogueira, destacou a relevância do evento para a preservação das tradições:
"Estamos iniciando a segunda etapa do Viva Santana, valorizando todos os segmentos culturais. O segmento afro tem papel essencial, e por isso começamos a programação com o Afromarabatuque, um movimento belo, que reúne diversos elementos das raízes africanas para destacar sua força e relevância.”
A prática da capoeira, que está presente em quase todos os bairros de Santana, foi um dos destaques da abertura. O professor Lakinho, que começou a treinar aos 11 anos e hoje ensina a modalidade, reforçou a importância do evento:
"O festival une grupos de capoeira de toda a cidade, incentivando o público a conhecer mais sobre essa tradição e o trabalho que realizamos.”
O festival contou com uma estrutura ampliada, incluindo arquibancadas cobertas, camarins, stands de artesanato e um palco principal. A realização só foi possível graças ao apoio do Governo do Amapá, dos senadores Randolfe Rodrigues e Davi Alcolumbre, além da Inova Norte.
O secretário de Promoção da Igualdade Racial, Leo Fernando Cordovil, enfatizou a evolução do festival:
"Este ano, a estrutura foi ainda mais bem preparada. Teremos dois dias de celebração, e a festa é dedicada aos artistas. Esperamos um público expressivo para tornar este momento ainda mais especial.”
O festival atraiu diversas famílias, como a de Janaína Guimarães, que elogiou a programação:
"Começaram o evento com ‘chave de ouro’, porque escolheram as rodas de capoeira, que representam a nossa cultura ancestral viva. Foi uma escolha fantástica, e, se continuarem assim, pretendo vir no próximo dia.”
O Festival Afromarabatuque segue no domingo, 1º de dezembro, a partir das 18h30, com apresentações de grupos de Batuque, Marabaixo e Povos de Terreiro, consolidando o compromisso com a valorização da cultura afro-brasileira em Santana.
